29 de maio

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Nascimento
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Outros fatos


1917 — Nasce John Fitzgerald Kennedy

Nascido em 29 de maio de 1917, em Brookline, Massachusetts (EUA), John Fitzgerald Kennedy era filho de uma rica família católica irlandesa. Quando jovem, alistou-se na marinha e participou da Segunda Guerra Mundial.

Em 1946, iniciou sua carreira política como deputado, defendendo reformas sociais para proteger os setores menos favorecidos da população dos EUA. Em 1952, elegeu-se senador pelo Estado de Massachusetts , oito anos mais tarde, tornou-se o 35º. presidente daquele país. Entre outros aspectos, seu governo foi marcado pelo auxílio prestado aos países da América Latina.

Seu irmão, Robert Kennedy, que ocupava o cargo de secretário de Justiça em seu governo, ajudou-o a impor medidas contra o racismo, o que lhe deu o apoio dos negros e da população latino-americana.

No dia 22 de novembro de 1963, durante uma visita à cidade de Dallas, no Texas, o presidente Kennedy foi atingido fatalmente por duas balas, uma na garganta e outra na cabeça.
Supostamente, os tiros foram dados por Lee Harvey Oswald, um agente secreto que conhecia o idioma russo e que teve acesso a informações secretas interessantes para os soviéticos. Lee Oswald, que parecia o acusado perfeito, nunca foi julgado e morreu assassinado.

Há quem afirme que John Kennedy tenha sido morto devido ao seu posicionamento na guerra do Vietnã.


1858 — Morre Rugendas

Johann Moritz Rugendas foi um pintor alemão. Viajou pelo Brasil de 1822 a 1825, documentando visualmente aspectos típicos do Brasil. Seu trabalho resultou num dos mais importantes registros iconográficos da vida e paisagem brasileira do início do século XIX.

Nascido em uma família de artistas, Rugendas cursou a Academia de Belas-Artes de Munique e especializou-se em desenho. Foi contratado como desenhista documentarista da expedição científica do naturalista russo, barão Georg Heinrich von Langsdorff, e chegou ao Brasil em 1821.

Seu trabalho no País resultou na obra Viagem Pitoresca através do Brasil, publicada na Europa em 1834.

O pintor visitou, também, outros países latino-americanos com o mesmo objetivo. Sua temática era predominantemente paisagística e de representação de cenas do cotidiano.


1453 — Constantinopla é definitivamente tomada pelos turcos otomanos

Em 1453, Constantinopla — atual Istambul (Turquia) — foi definitivamente tomada pelos turcos otomanos, acontecimento que marca o fim da Idade Média.

Localizada em ponto estratégico das rotas que ligavam, por terra, a Europa à Ásia, e também conexão entre o Mar Negro e o Mediterrâneo, a cidade foi fundada pelos gregos no século VII a.C. e tornou-se capital do Império Romano do Oriente a partir de maio de 330. Recebeu esse nome por causa do imperador Constantino, e sempre teve espírito cosmopolita e vocação para centro comercial e financeiro.

Ao longo de sua história, foi atacada por árabes, hunos, ávaros, persas, búlgaros e até mesmo por cristãos. Como sede da Igreja Católica Ortodoxa também era referência cultural e centro de peregrinação, já que abrigava tesouros e relíquias, muitas das quais ligadas à história do cristianismo.

Por ser tão visada, a cidade foi criando em torno de si um forte sistema de proteção, por meio de fossos, muralhas e até mesmo esquadras. E assim foi resistindo, até ser parcialmente isolada em meados do século XIV pelos turcos, que, ao mesmo tempo, tomavam-lhe possessões na Ásia. Constantinopla foi totalmente cercada pelos homens de Maomé II a partir de abril de 1453. Para a batalha final, o sultão otomano comandava mais de 100 mil homens fortemente armados e ainda dispunha de enormes canhões e uma frota de galeras, contra um exército de cerca de 7 mil cristãos. Nem mesmo o imperador, Constantino XI, sobreviveu ao massacre.

O fato decretou o fim do Império Bizantino, representando, ao mesmo tempo, o fim da Idade Média. E além de intensificar a separação das duas vertentes do cristianismo — ocidental (católica) e oriental (ortodoxa) —, acarretou o bloqueio do caminho para a Ásia pelo Mar Mediterrâneo, o que obrigou os europeus a lançarem-se ao oceano Atlântico em busca de rotas alternativas para suas atividades comerciais com o oriente.