Alexandre Silva Bastos é medalha de prata na Olimpíada Internacional de Física (IPhO)

Mesmo diante de tantas dificuldades ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus, Alexandre Silva Bastos de Almeida, aluno da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado (SP), aceitou o desafio de participar da Olimpíada Internacional de Física (IPhO) – que é uma das mais complexas olimpíadas do conhecimento voltadas a estudantes do Ensino Médio – e dela saiu-se muito bem-sucedido: em pleno mês de dezembro, Alexandre presenteou o Brasil com medalha de prata.

A IPhO seria realizada presencialmente na Lituânia, porém, diante da necessidade de observação das regras de isolamento social, aconteceu de forma on-line nos dias 8 e 10 de dezembro de 2020, envolvendo 211 estudantes de 45 países. Observados por uma câmera, os participantes fizeram as provas em seus países de origem, em locais determinados pela organização. Alexandre realizou suas provas no Instituto de Física da USP. A premiação também aconteceu remotamente, em 15 de dezembro.

Com provas teóricas e experimentais, mais uma vez os participantes provaram das dificuldades dos exames propostos pela IPhO. Foram exigidos conhecimentos em eletromagnetismo, mecânica, ondulatória e ótica. Na prova experimental foi preciso determinar a configuração de diversas redes de difração. Para isso, Alexandre utilizou laser para realizar uma série de medidas e chegar aos valores pedidos. “Foi uma experiência particular. A principal diferença foi de ter sido on-line, algo inusitado. Outro ponto foi a corrida contra o tempo para resolver as questões – longas, diga-se de passagem”, explica.

Alexandre Bastos é um colecionador de medalhas em olimpíadas científicas: ouro, prata e bronze nas edições da Olimpíada Brasileira de Física (OBF), Brasileira de Ciências, na Olimpíada Europeia de Física (EuPhO) e na Olimpíada Internacional de Ciências Júnior (IJSO).

“A conquista da medalha de prata para o Brasil é motivo de orgulho para mim. Devo muito à preparação oferecida pelo Colégio Objetivo. Comecei em 2018, na 1ª série do Ensino Médio, e desde então não parei mais”, conta entusiasmado Alexandre, que vai prestar a FUVEST para o curso de Engenharia Mecatrônica, sonho que acalenta desde os 12 anos de idade.

“Alexandre foi classificado para a EuPhO e conquistou medalha de prata. Não satisfeito, foi classificado também para a IPhO e, ratificando ser um aluno exemplar, ganhou nova medalha de prata para o Brasil. É uma grande honraria, fruto de muito estudo, muito trabalho e muita dedicação”, finaliza Ronaldo Fogo, professor-orientador nos cursos especiais de Física do Objetivo.

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