Aluno do Objetivo conquista bronze na Olimpiada Internacional de Astronomia

O favoritismo dos russos, hindus e chineses foi parcialmente quebrado durante a VII Olimpíada Internacional de Astronomia, ocorrida no fim do mês de outubro, em Bukova, pequena cidade localizada no sul da Rússia. O motivo desse fato inusitado foi a conquista da medalha de bronze, na categoria sênior, pelo aluno Felipe Augusto Cardoso Pereira, estudante do 2º ano do Ensino Médio da unidade Luís Goes. No total, a competição reuniu 105 participantes, oriundos de 21 países, entre os quais apenas o Brasil representava a América Latina.

Segundo o aluno, a prova deste ano foi difícil e bem diferente da dos anos anteriores. “Geralmente, eles pediam bastante conteúdo de Astrofísica, mas desta vez priorizaram a Astronáutica. Foi uma surpresa para todo o mundo. Fui muito bem nas provas teórica e prática, mas a observacional foi complicada, porque tinha uma nuvem bem na frente.”

Felipe disputou o título internacional com cerca de 50 estudantes e, para chegar à Olimpíada Internacional, teve de passar por uma “prova de fogo” aqui no Brasil. Em maio deste ano, ele participou da Olimpíada Brasileira de Astronomia com outros 60 mil estudantes e conquistou o 1º lugar em sua categoria.

O aluno André Slepetys, do 1º ano do Ensino Médio da unidade Paz, também conseguiu a primeira colocação na categoria jovens do torneio nacional e foi à Rússia com Felipe. Nessa competição, porém, André não se classificou, mas, em janeiro de 2003, terá a chance de tentar a participação na VIII Olimpíada Internacional: ele e outros sete alunos do Objetivo farão a prova da Olimpíada Brasileira de Astronomia, que classificará cinco estudantes para ir à Suécia, país em que será realizada a próxima competição.

Por ter conseguido o bronze, Felipe está automaticamente classificado para o ano que vem, e espera obter uma colocação ainda melhor. “Vou determinado a ganhar o ouro”, diz o aluno. Quanto à viagem, o estudante conta que realizou um de seus sonhos, que era conhecer outro país. “A viagem foi cansativa, mas foi muito interessante conhecer pessoas e costumes diferentes. A cidade em que ficamos era bem pequena e a população, bastante educada e receptiva.”

Segundo a professora Nuricel Aguilera Villalonga, que é responsável pelo curso de Astronomia do Objetivo e preparou os estudantes para as olimpíadas, “a conquista dessa medalha coloca o Brasil entre os melhores do mundo no estudo da Astronomia”.

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