Aluno do Objetivo conquista o mundo com a ciência. Bicampeão na Astronomia e Prata na Física!

Paulo Henrique dos Santos Silva, aluno da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, é um colecionador de medalhas em olimpíadas científicas: com apenas 17 anos, são dele 21 premiações em diferentes competições científicas. Suas mais recentes conquistas foram a medalha de ouro e a melhor nota na prova teórica em grupo na 16ª Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA).

Realizada em Chorzów, na Polônia, de 10 a 20 de agosto, a IOAA reuniu 238 estudantes de 53 países, muitos deles tradicionais competidores do torneio. Olimpíada conhecida pelo seu alto nível de dificuldade, Paulo participou de uma prova teórica e de três provas práticas que envolveram análise de dados e observação de céu.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos entre os participantes, a IOAA também promove uma competição realizada em equipes. Por regra, os grupos são compostos por jovens de diferentes nacionalidades que devem resolver as questões trabalhando em conjunto. Paulo Henrique compôs equipe internacional com estudantes da China, da Indonésia, da Polônia e da Grécia, obtendo o melhor resultado entre todos os grupos.

Garantir uma vaga no mundial não foi fácil. A seletiva é feita pela Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBA). Considerada a maior olimpíada do Brasil, a OBA reuniu em 2022 mais de 1,1 milhão de estudantes. Paulo Henrique brilhou nas fases nacionais, alcançando a primeira posição do ranking final das seletivas. A última fase do processo durou cerca de três meses e foi composta por listas de exercícios avaliativas, provas teóricas, observacionais, de planetário e de análise de dados.

O jovem desponta por alguns motivos essenciais para quem participa de uma olimpíada científica desse porte: base sólida em conhecimentos de Astronomia, Astrofísica e Física, apreendidos nos cursos especiais oferecidos pelo Objetivo a alunos olímpicos; inglês fluente; esforço, disciplina e curiosidade pelo novo; vivência adquirida nas olimpíadas nacionais e internacionais; humildade e talento de sobra.

De fato, para se ter apenas uma ideia, além da medalha de ouro e da melhor nota na prova teórica em grupo, obtidas na IOAA, um mês antes o estudante conquistou medalha de prata na Olimpíada Internacional de Física (IPhO), realizada no Japão.

“Manter uma rotina de estudos organizada permitiu-me dedicar a maior parte possível do meu tempo para me preparar para as olimpíadas, principalmente após me classificar para as internacionais, quando o foco necessário se tornou mais alto”, conta.

Paulo acumula duas dezenas de medalhas, entre elas: ouro na Olimpíada Internacional de Astronomia e Astrofísica (IOAA) 2022, realizada na Geórgia, no Leste Europeu; ouro e melhor nota na prova teórica na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA) 2021; ouro e melhor prova teórica no Torneio Brasileiro de Física (TBF) 2023 e prata no TBF 2022; por três vezes consecutivas, ouro na Olimpíada Brasileira de Física (OBF) 2020, 2021 e 2022; entre muitas outras.

“Conquistar medalha de ouro numa das competições mais prestigiadas do mundo é a recompensa de um longo processo de preparação. É emocionante lembrar de todas as aulas assistidas, das questões resolvidas, dos simulados feitos e dos experimentos realizados para alcançar essa conquista. Gostaria de agradecer aos incríveis professores do Objetivo pelo trabalho realizado durante esses anos, voltado tanto para as seletivas como para as olimpíadas internacionais”, ressalta emocionado o aluno.

Paulo Henrique destaca ainda a importância da “comunidade olímpica” para multiplicar conhecimentos, possibilitando que todos tenham acesso ao que ele teve.

“A ‘comunidade olímpica’ é formada por grupos de pessoas que se reúnem para compartilhar o conhecimento obtido nas olimpíadas científicas ou para aprender coisas novas em conjunto. No próprio Objetivo temos, por exemplo, os alunos que se reúnem para estudar para as olimpíadas e que se ajudam mutuamente tirando dúvidas e dando conselhos, especialmente dos mais velhos para os mais novos. Também é possível conhecer outras pessoas de diferentes regiões do país e trocar um pouco da experiência de cada um, de forma que todos possam crescer coletivamente”, conclui.

O próximo desafio de Paulo é concretizar um grande sonho: estudar Engenharia Elétrica no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), EUA, considerada a melhor universidade do mundo pelo QS World University Rankings 2023.