Alunos conquistam prata e bronze na Olimpíada Paulista de Química

Cerca de 2.700 escolas das redes pública e privada de Ensino Médio participaram da Olimpíada de Química de São Paulo. A solenidade realizada no Instituto de Química da USP premiou, no dia 3 de junho, os estudantes da 3ª série do Ensino Médio Leonardo Simões Freire (Objetivo Luís Goes) e Thais Cristina Villare (Objetivo Cantareira), com medalhas de prata e bronze, respectivamente.

Para chegar à final, os estudantes tiveram de redobrar a atenção nos estudos para ultrapassar as duas fases da competição. A primeira delas realizou-se na própria escola em novembro do ano passado, com a produção de redações sobre o tema Da árvore ao caderno: a química do papel. A proposta remeteu os estudantes ao estudo, à observação, à discussão e reflexão sobre processos químicos na indústria de celulose e papel, tratamentos químicos pare adequar o papel aos diferentes usos e redução do impacto ambiental na produção e reciclagem.

Das redações enviadas, a comissão julgadora formada de doutores da área reuniu as 100 melhores, considerando o enquadramento no tema, a originalidade das ideias, o nível de embasamento, a coerência do texto, a precisão da linguagem e a bibliografia.

Na segunda etapa, além dos alunos finalistas, foram convidados também 40 treineiros da Fuvest que obtiveram as melhores notas na prova de Química da segunda fase do vestibular.
Reunidos, todos os estudantes assistiram, no dia 3 de junho, demonstrações de experimentos apresentados por professores, relacionados com as questões da prova que fizeram em seguida.

Enquanto a comissão julgadora corrigia as provas, os jovens participaram de atividades de confraternização. Eles visitaram os laboratórios e assistiram à palestra sobre o tema desenvolvido.

O excelente desempenho de Leonardo e Thais na competição garantiu a participação dos estudantes na Olimpíada Brasileira de Química (OBQ), evento que será realizado em setembro, no próprio Instituto de Química da USP.

Esta será a segunda participação de Leonardo Simões Freire na Brasileira de Química. No ano passado, ele ganhou medalha de prata na OBQ e foi o primeiro colocado entre os estudantes de São Paulo. Freire comenta que essas atividades propiciam o desenvolvimento de conhecimentos mais avançados, ajudam a desenvolver o raciocínio lógico e a memória, melhorando o desempenho não só nas matérias estudadas, mas também em outros campos. "Elas despertam o gosto pelos diversos assuntos de que tratam. No meu caso, não gostava de Química e, hoje, gosto bastante. Além disso, fazer exercícios de nível avançado auxilia nas provas do vestibular e nas ministradas pelo Colégio, comenta o estudante que, na Fuvest 2006, conquistou a primeira colocação geral como treineiro.

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