Alunos do Objetivo conquistam 3º lugar na categoria Open Soccer da RoboCup 2013
É o melhor resultado do Brasil na categoria, desde 2006, quando o País passou a competir naquela que é a mais complexa olimpíada de Robótica do mundo. Ficaram para trás 15 tradicionais equipes, como as da Alemanha, da Itália e do Irã.
A equipe EmeroCHS, composta por alunos do Colégio Objetivo, alcançou o melhor desempenho para o Brasil na categoria Open Soccer, modalidade Superteam, da edição 2013 da RoboCup Jr. (voltada a estudantes do Ensino Básico). O grupo conquistou o 3º lugar, superando nada menos do que 15 equipes de países tradicionais nessa categoria, como, por exemplo, Alemanha, Itália e Irã.
Realizada em Eindhoven, na Holanda, de 26 a 30 de junho, a RoboCup contou com cerca de 3 mil participantes de 30 nações. Para garantir a vaga, Renato Ferreira Pinto Júnior (hoje ex-aluno do Objetivo e que, em agosto, passará a fazer parte dos bancos escolares do Massachusetts Institute of Technology (MIT)), e os alunos da 1ª série do Ensino Médio Bruna Ianaconi Fusco e Gabriel Queiroz foram campeões na categoria Soccer, na Latin American Robotics Competition (LARC), e conquistaram também o 3º lugar na categoria Rescue, da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), ambos eventos realizados em outubro do ano passado, em Fortaleza.
Renato, Gabriel, Bruna e o aluno Raul Dario Tapia demonstraram que, mesmo ainda tão jovens (Renato, 18 anos, Bruna e Gabriel, 15, e Raul, 17), são excelentes programadores. Luis Rogério da Silva, coordenador dos cursos especiais do Objetivo para as olimpíadas de Informática e de Robótica, conta que foi um trabalho árduo, que levou mais de seis meses para finalizar o projeto mecânico-eletroeletrônico, utilizando-se da plataforma aberta Arduíno.
O Arduíno exige que os alunos construam os controladores de motores e produzam um suporte computacional para uma boa parte dos sensores e atuadores. “Quando dizemos construir, isso significa fazer placas de circuito e, portanto, lidar com eletrônica fina, algo que só é realizado no Ensino Superior”, conta o professor.
A dificuldade que impõe a Open Soccer
A Open Soccer consiste numa partida de futebol, em que cada uma das duas equipes competem com cinco robôs autônomos, numa arena de aproximadamente 60 m2. Os robôs têm formato cilíndrico, pesam 2,4 kg e contam com mais de cem sensores e combinação de dois a três controladores.
Essas máquinas devem, sem nenhum controle externo, identificar e disputar a bola e, de posse dela, driblar os oponentes e conduzir a bola ao gol adversário. “Trata-se de uma categoria muito difícil, pois além da tarefa típica de um jogador de futebol, o robô não pode ultrapassar as quatro linhas que delimitam o campo.”
Luís Rogério explica que ela é a mais complexa da RoboCup Jr., pois é considerada como um rito de passagem para a RoboCup Major, voltada apenas a graduados e pós-graduados no Ensino Superior.
Além disso, a programação tem de contemplar a ação concatenada dos robôs para que possam atuar em equipe, ou seja, contando também com os sensores, os robôs devem saber driblar, chutar e defender sua área. Cada robô jogador deve estar apto a receber informações do outro robô companheiro de equipe, por sistema sem fio, para que ambos possam variar a estratégia de jogo conforme o comportamento do time adversário.
Por fim, para funcionarem, os robôs de futebol exigem que sejam criadas formas de localização no espaço do campo, de percepção de quais são os robôs em jogo e de distribuição dos papéis de goleiro e de atacante, além de meios de comunicação entre as máquinas para que possam ocorrer as tão conhecidas “jogadas ensaiadas”.
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