André Hahn conquista bronze na Olimpíada Internacional de Informática, na Bulgária

Renato Ferreira, estudante de apenas 14 anos, passa à frente de universitários e conquista vaga para competir no mundial.
Na Ibero-Americana de Informática, André Hahn conquista medalha de prata e Renato, de bronze

Estudantes de 70 países foram desafiados, de 8 a 15 de agosto, a mostrarem tudo o que sabem sobre computação na Olimpíada Internacional de Informática 2009 (International Olympiad in Informatics – IOI), em Plovdiv, na Bulgária. Dos quatro estudantes que integraram a delegação brasileira, dois são alunos do Objetivo: André Hahn Pereira, da 3ª série do Ensino Médio, retornou ao País trazendo a medalha de bronze, e Renato Ferreira Pinto Júnior, do 9º ano do Ensino Fundamental, destacou-se por ser o mais jovem participante da IOI desde o início de sua realização, em 1989.

Os jovens competiram no nível 2 da modalidade Programação, a mais complexa do mundial. “Foram dois dias de provas, e em cada um deles tínhamos que resolver quatro problemas computacionais em cinco horas. Essas tarefas envolviam diferentes áreas, como programação dinâmica, ordenação e grafos”, conta André, estudante do Objetivo Granja Viana.

Após a premiação da IOI, as delegações participantes da Olimpíada Ibero-Americana de Informática (CIIC2009), aproveitaram a ocasião para premiar os vencedores presentes. Nessa competição, André recebeu medalha de prata e Renato, de bronze. A prova exigiu conhecimentos avançados em programação. Realizada on-line e em tempo real, no mês de julho, a Ibero-Americana de Informática tem a proposta de preparar para as olimpíadas internacionais os melhores alunos de países da América Latina e da Península Ibérica.

André Hahn conta que participar de olimpíadas científicas traz inúmeros benefícios. “O mais importante é o conhecimento que estudar para essas competições gera, assim como a diversão de aprender o que se gosta de forma mais avançada e as amizades feitas.” Ele não hesita em indicar o caminho para tão bom resultado: “para ter sucesso nas competições, é necessário dedicação e gostar do que está estudando.”

Segundo o professor Luís Rogério da Silva, coordenador dos Cursos Especiais do Objetivo para as Olimpíadas de Informática e de Robótica, apenas os melhores alunos buscam o desafio do nível 2, que requer domínio de conteúdos da Ciência da Computação.

“Não basta que o programa obtenha uma solução correta, ele deve ser eficiente. Foi nessa condição que, na fase nacional, André demonstrou grande domínio da programação e Renato, de forma fantástica, obteve feito inédito no mundo: com apenas 14 anos, venceu estudantes do Ensino Médio e universitários”, ressalta o professor.

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