Carla Fernanda de Araújo e Silva ganha bronze em Olimpíada Internacional de Astronomia

Configurando o melhor resultado de todas as participações do Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Astronomia (IAO), três dos quatro integrantes da equipe que representou o Brasil na IX IAO, realizada de 1º a 9 de outubro na Crimeia, retornaram com medalhas. Destaque para a aluna da 3ª série do Ensino Médio do Objetivo Paulista, Carla Fernanda de Araújo e Silva, que conquistou medalha de bronze na competição.

A estudante confirmou o excelente desempenho que há alguns anos os estudantes do Colégio Objetivo vêm obtendo neste importante torneio internacional. Em 2003, Raul Celistrino Teixeira conquistou medalha de prata e Miguel Aguena da Silva, medalha de bronze. Em 2002, Felipe Augusto Cardoso Pereira trouxe bronze para o País.

A Olimpíada foi realizada em Simeiz, uma pequena cidade na costa sul da Crimeia, à beira do Mar Negro, e contou com a participação de equipes de 18 países, entre eles, Armênia, Bulgária, China, Estônia, Índia, Indonésia , Irã, Itália, Coreia, Rússia, Suécia e Tailândia. A equipe brasileira foi uma das duas únicas originárias do Hemisfério Sul – a outra equipe era a da Indonésia.

Três diferentes tipos de provas foram aplicados: a teórica, a prática e a observacional. Além de conhecimentos sobre Astrofísica, Astronomia e suas técnicas, os participantes se defrontam com um céu familiar a praticamente todas as equipes do Hemisfério Norte e normalmente desconhecido para as equipes do Hemisfério Sul. Além disso, algumas constelações que podem ser avistadas de ambos os hemisférios aparecem invertidas, quando se vai de um hemisfério a outro.

A equipe de 2004 realizou um treinamento intensivo em julho, juntamente com os primeiros colocados na Olimpíada Brasileira de Astronomia, durante uma semana em Porangaba (SP). Nesse período, os estudantes tentaram observar o céu para reconhecer padrões e identificar estrelas e fizeram uma revisão de todos os assuntos regularmente cobrados na Olimpíada Internacional, coordenados por Nuricel Aguilera Villalonga, professora do Colégio Objetivo e uma das líderes da equipe brasileira.
Para diminuir o problema de reconhecimento do céu do Hemisfério Norte, a equipe recebeu, assim como em 2003, um treinamento especial no Planetário de RJ uma semana antes de seu embarque para a Ucrânia.

Na cúpula da Fundação Planetário do RJ foi reproduzido o céu da Crimeia à época e horários prováveis das provas observacionais. Os estudantes também foram treinados em técnicas de observação solar e de montagem de telescópio.

Este treinamento ficou a cargo dos astrônomos Jorge Marcelino dos Santos Júnior, Fernando Antônio Pires Vieira e Paulo César Rodrigues Pereira, todos da Fundação Planetário do RJ.

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