Coreia: IJSO premia alunos com medalhas de prata e título de melhor estudante das Américas

No que diz respeito ao avanço do país na classificação e vitória de seus estudantes em olimpíadas científicas, nacionais e internacionais, o Brasil tem ótimas razões para comemorar.

Uma delas é que de 2 a 12 de dezembro de 2015, em Daegu (Coreia do Sul), três alunos do Colégio Objetivo conquistaram três medalhas de prata na Olimpíada Internacional Júnior de Ciências (IJSO). Eles compuseram a delegação brasileira junto com mais três integrantes, que também saíram premiados com a prata. Conhecida como a maior competição científica do planeta, a IJSO reuniu 250 estudantes, de até 15 anos, de 43 países.

Do Objetivo, os alunos são Francisco de Mello Calderaro (9º ano do Ensino Fundamental), Lucas dos Anjos Dantas Teixeira e Giovanna Kobus Conrado (1ª e 2ª séries do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, respectivamente). Pelo excelente desempenho nas provas, Giovanna Kobus foi considerada a melhor estudante das Américas, fato também ocorrido no ano passado, com a aluna Marina Maciel Ansanelli.
O caminho para a internacional 

Para chegar à Internacional, os alunos tiveram de testar tudo o que sabiam sobre Biologia, Física e Química em provas teóricas aplicadas nas escolas inscritas. Dessa fase inicial, saíram os classificados para competir na Olimpíada Brasileira de Ciências (IJSO Brasil), ocorrida em agosto, na Escola Politécnica da USP e em outras seis sedes regionais espalhadas pelo país. Todos do Objetivo alcançaram a máxima colocação com a conquista de medalhas de ouro, classificando-se para representar o País na Coreia do Sul.

Lá, a delegação brasileira passou por três avaliações: uma composta por 30 testes (10 de Biologia, 10 de Física e 10 de Química), outra dissertativa e uma experimental, feita em dois grupos de três integrantes cada.

Em Biologia, a experiência consistiu em experimentos de Botânica, especialmente o estudo da estrutura das frutas típicas da Coreia do Sul. Em Física, foi proposta a determinação da densidade dos sucos dessas frutas e, em Química, foi feita a análise da composição química. Para implementar estas análises, os estudantes seguiram procedimentos clássicos, utilizados em indústrias das mais diversas áreas, como a farmacêutica, alimentícia, etc.

Segundo Ronaldo Fogo, professor-orientador dos alunos do Colégio Objetivo, as provas foram interdisciplinares, exigindo dos alunos amplos conhecimentos em Física, Química e Biologia. “Os resultados obtidos mostram que, tanto na parte teórica como na experimental, a preparação desses estudantes está no caminho certo. As medalhas conquistadas representam para o Brasil o respeito da comunidade científica internacional. Nosso país tem muitos jovens talentosos e não podemos nos dar ao luxo de não utilizar todo esse potencial humano. Dedicação e esforço são sempre recompensados.”

Um dos organizadores da Olimpíada Brasileira de Ciências, Márcio Martino, complementa o colega Ronaldo Fogo: "Completando o 9º ano, seguido com 100% do time premiado, a atuação do Brasil deixou de ser considerada uma surpresa e passou a ocupar sistematicamente as primeiras posições do torneio. Já está mais do que provado que os nossos estudantes, quando adequadamente apoiados por escolas e familiares, podem brigar entre os melhores do mundo."

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