IJSO – Nigéria: alunos do Objetivo colocam Brasil no pódio junto aos melhores do mundo

Estar entre os melhores do mundo é uma proeza para poucos. No que diz respeito ao avanço no estudo científico, o Brasil vem, ano a ano, destacando-se no cenário internacional graças à conquista de medalhas em olimpíadas do conhecimento. Sobre isso, os alunos do Colégio Objetivo têm muito a contar, já que é expressiva a participação desses jovens na tarefa de levar o nome do País para além das divisas e fronteiras: eles já receberam 2.420 medalhas em olimpíadas científicas nacionais e internacionais, entre ouro, prata e bronze, em certames que envolvem as ciências exatas e biológicas.

As recentes premiações vieram daquela que é conhecida como uma das mais importantes competições científicas do planeta, a Olimpíada Internacional de Ciências Júnior (IJSO, na sigla em inglês).
A edição 2010, realizada em Abuja, na Nigéria, de 1º a 10 de dezembro, teve seis representantes brasileiros, cinco deles do Objetivo.

Lá, concorreram com mais de 180 estudantes de 32 países e, nas provas teóricas, conquistaram individualmente nada menos do que cinco medalhas: Ivan Tadeu Ferreira Antunes Filho (Objetivo Lins) recebeu a de ouro; Ramon Silva de Lima (Objetivo Paulista), a de prata; Renan Fernandes Moreira e Vinícius Querino Andraus (Objetivo Taubaté) e Liara Guinsberg (Objetivo Paulista) ganharam o bronze. Há mais ainda: no exame experimental, entre equipes, foram premiados com um bronze inédito para o Brasil, colocando o País no pódio com Índia e Rússia, tradicionais destaques da IJSO.

Ouro, prata e bronze direto da Nigéria
Para chegar à Internacional, os alunos tiveram de testar tudo o que sabiam sobre Biologia, Física e Química em provas teóricas aplicadas nas escolas inscritas. Dessa fase inicial saíram os classificados para competir na IJSO Brasil, ocorrida em outubro, na Escola Politécnica da USP. Todos do Objetivo alcançaram a máxima colocação com a conquista de medalhas de ouro, classificando-se para representar o Brasil na Nigéria.

Em Abuja, a delegação brasileira passou por três avaliações: uma composta por 30 testes (10 de Biologia, 10 de Física e 10 de Química), outra dissertativa e uma experimental, feita em dois grupos de três integrantes cada. Em Biologia, a experiência consistiu em determinar a concentração de glicose em uma fruta local; em Química, o experimento envolveu a fabricação de biodiesel, fonte renovável de energia; e em Física, foi proposto determinar a viscosidade do óleo de rícino, para saber, por exemplo, em que setor da indústria ele pode ser utilizado.

Segundo Ronaldo Fogo, professor-orientador da equipe brasileira, os resultados obtidos mostram que, tanto na parte teórica como na experimental, a preparação dos alunos está no caminho certo. Dedicação e esforço são sempre recompensados.

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