IYPT – Taiwan: alunos conquistam prata inédita no Torneio Internacional de Jovens Físicos
Os alunos do Colégio Objetivo mais uma vez saíram louvados do Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT). O time brasileiro, composto por cinco estudantes, sendo quatro do Objetivo, conquistou inédita medalha de prata, colocando o País na 7ª posição entre os gigantes dessa olimpíada. Ficaram para trás, nada menos, que a Alemanha (maior campeã da história do IYPT, com 6 títulos), Taiwan (país-sede), Rússia (país de origem do IYPT), Inglaterra, China, entre outros.
Além da prata, a estudante Liara Guinsberg, do Colégio Objetivo Integrado, também ineditamente para o Brasil, conquistou o prêmio de Melhor Oponente da competição, o que lhe rendeu um troféu individual e prêmios especiais dos patrocinadores do evento.
Realizada em Taipei (Taiwan), a Copa do Mundo da Física – como assim é conhecida –, aconteceu de 24 de julho a 2 de agosto, contando com 26 delegações de todos os continentes. A equipe brasileira compôs-se pelos alunos do Ensino Médio Liara Guinsberg (Colégio Integrado Objetivo, 3ª série), Gabriel Demétrius (Colégio Integrado Objetivo, 2ª série), Denise Sacramento Christovam (Objetivo Santos, 3ª série), Amanda Maria Marciano Leite Oliveira (Objetivo São José dos Campos, 3ª série), e um estudante da 2ª série de um colégio localizado em Teresina (PI).
“Pela qualidade da apresentação dos problemas, a atuação do Brasil foi fantástica. O presidente do IYPT, Alan Alinson, mostrou-se impressionado com os nossos debates”, conta Ronaldo Fogo, coordenador dos cursos especiais de Física do Objetivo e líder do grupo na competição.
Thiago Serra, outro líder da equipe, diz que a conquista coloca de forma definitiva o País entre os melhores do mundo no que diz respeito às olimpíadas científicas. Ela adquire ainda mais importância se verificada a evolução apresentada pelo Brasil, que vinha apenas da 17ª colocação em 2007 (Coreia do Sul) e da 10ª colocação em 2012, na Alemanha (o Brasil não participou em 2008, 2009 e 2010).
Pensa assim também o professor Márcio Martino, um dos coordenadores da IYPT no Brasil. “Depois de duas medalhas consecutivas, o Brasil vai deixando de ser uma surpresa no Torneio Internacional para se firmar como uma das equipes de ponta do IYPT. As próximas gerações de “jovens físicos” seguramente vão continuar mostrando que o nosso país também tem condições de se destacar na área científica.”
O IYPT transcorre totalmente na língua inglesa, propondo aos participantes o debate de problemas da Física presentes no cotidiano, explanados no que é conhecido como Physics Fights (PFs). Com duração de 50 minutos cada, nesta 26ª edição foram realizados cinco Fights, com os integrantes das equipes atuando como relatores (apresenta a solução de um problema), oponentes (aponta falhas da relatora e expõe aspectos positivos da apresentação) e avaliadores (avalia as atuações das duas equipes), tal qual prevê a regra. As questões não têm uma única resposta e são necessários meses de pesquisa para chegar à resolução. Conheça os problemas em http://www.iypt.com.br/problemas/2013port.pdf e assista a um compacto sobre o que é um PF em http://www.youtube.com/watch?v=m6BtmYyYpDk
“Para se ter ideia do nível dos problemas apresentados, algumas das resoluções são divulgadas na forma de artigos em publicações científicas reconhecidas mundialmente, como, por exemplo, no European Jornal of Physics. Tais revistas são conhecidas pelos artigos publicados por professores e alunos universitários”, conta entusiasmado Thiago.
Além da dificuldade dos problemas, o IYPT trouxe a todos os participantes desafios que foram além dos fights, como, por exemplo, a diferença de fusos horários, lugar, clima e alimentação, além, é claro, da utilização irrestrita do Inglês.
Rumo a Taiwan
A classificação da equipe brasileira para o mundial veio com a conquista de medalhas de ouro e prata na edição brasileira do IYPT, ocorrido de 3 a 5 de maio, em São Paulo, nos campi da UNIP/Cidade Universitária e USP/Poli. Na ocasião, estiveram presentes 24 equipes vindas de escolas de 17 cidades e 10 Estados.
O Colégio Objetivo classificou quatro equipes: medalha de ouro para a equipe Quantum (Colégio Objetivo Integrado), e prata para as equipes Ebola (Colégio Objetivo Integrado), Zero Kelvin, do Objetivo São José dos Campos, Problema 18, do Objetivo Santos. Para chegar à final, as equipes primeiramente enviaram relatórios científicos, contendo a resolução de cinco de 17 problemas em Física. As soluções foram avaliadas por um júri, que levou em conta os conceitos físicos e as teorias utilizadas, a metodologia experimental e a análise dos resultados.
Os melhores relatórios classificaram as 24 equipes que, na UNIP, resolveram e debateram alguns dos problemas nos Physics Fights (PFs). Por fim, uma banca de jurados deu as notas. Os ganhadores de ouro e prata das cinco melhores equipes foram então classificados ao Torneio Internacional.
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