Jong Woo Jin representará o País na Olimpíada Internacional de Física

Imagine uma competição que reúne os melhores estudantes de Física do mundo todo, em provas de altíssimo nível teórico, experimental e conceitual. Essa é a Olimpíada Internacional de Física (OIF), competição anual criada em 1967, dedicada a estudantes do Ensino Médio.

Em 2003, o aluno Jong Woo Jin, da 3a série do Ensino Médio do Objetivo Paulista, foi escolhido para representar o Brasil na 34a edição da OIF, ao lado de outros quatro estudantes. As provas acontecem em Taiwan, na capital Taipei, de 2 a 11 de agosto. A cidade espera receber mais de 70 países na 34a OIF. "Fui escolhido e tenho que fazer o melhor, mas acho que vou precisar de um remédio para o coração", brinca Jong, que frequenta aulas especiais de preparação para a Olimpíada.

Empenho e paixão pela Física são características do jovem talento. "Ele é um aluno surpreendente, que supera dificuldades, se cobra muito e não gosta de errar questões", afirma o professor Ronaldo Fogo, responsável pelas aulas olímpicas de Física.

"O professor me conhece como ninguém. Minha vida mudou completamente quando entrei na aula da Olimpíada de Física pela primeira vez”, completa Jong.

Seleção concorrida
Antes de ter sua vaga garantida em Taiwan, Jong passou por um teste rigoroso. Em 2001, ainda na 1a série do Ensino Médio, ele ganhou o direito de participar das seletivas para a OIF 2003, realizadas em maio deste ano, reunindo os 40 melhores estudantes do Brasil, selecionados entre mais de 10 mil alunos. Jong conquistou a terceira colocação nessa seletiva.

O Brasil participou pela primeira vez da competição em 2000, em Leicester (Inglaterra). Danilo Jimenez Rezende, ex-aluno do Objetivo Mogi das Cruzes, fazia parte dessa equipe pioneira. Ele atualmente estuda na École Polytechnique, na França (mais detalhes na edição do BICO de março).

Dedicação e empenho
O talento de Jong para a área de Exatas foi descoberto pela orientadora Diva Giaquinto, que recomendou o aluno para as equipes olímpicas do Objetivo. Aos poucos, Jong foi obtendo resultados importantes. "Quando ele falava que tinha ido “mais ou menos” na prova, aparecia com a medalha de bronze. Ou dizia “não fui muito bem”, mas conquistava a medalha de prata", lembra o professor Ronaldo.

"A Física guiou a minha vida. Antes eu não tinha metas, e uma vida sem metas é muito chata. Acho que o Objetivo fez tudo, porque dificilmente alcançaria esses resultados em uma outra escola", comenta Jong, que finaliza com uma dica básica aos alunos que pretendem entrar para uma equipe olímpica: "Venha na aula, assista com atenção e se dedique bastante."

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