Na China, aluno do Colégio Objetivo conquista medalha de prata no IYPT, a “Copa do Mundo da Física”
Quarta medalha de prata brasileira assegura ao País posição de protagonismo no cenário internacional.
O Brasil vem sendo ano a ano muito bem representado no mundo da Física pelos estudantes: dessa vez, Guilhermo Cutrim Costa, aluno do Ensino Médio do Colégio Objetivo, saiu louvado do Torneio Internacional de Jovens Físicos (IYPT), pela conquista da medalha de prata.
Realizado em Beijing, de 19 a 26 de julho, os brasileiros disputaram com 32 delegações de todos os continentes, alcançando a quinta posição no ranking, deixando para trás nada menos que competidores tradicionais como Estados Unidos, Suíça, Rússia, Austrália e Polônia.
O IYPT tem um formato totalmente diferente de outras olimpíadas científicas: ele é composto a partir de discussões e resoluções de cinco de dezessete problemas nos chamados Physics Fights, isso é, debates que acontecem exclusivamente em Inglês, em 50 minutos.
A cada rodada há revezamento das equipes como relatoras (apresentam a solução de um problema), oponentes (criticam a relatora, apontando falhas e expondo aspectos positivos da apresentação) e avaliadoras (avaliam as atuações das duas equipes). Todas as equipes terminam um Physic Fight sendo uma vez relatora. Por fim, uma banca de jurados dá as notas.
O time para o IYPT é formado por um integrante de cada um dos cinco times vencedores da edição nacional, realizada em cada país classificado. São realizados cinco Physics Fights – classificatórios entre os países – finalizando com a disputa de um Physic Fight com as três melhores anteriormente classificadas.
Para se ter ideia do nível dos problemas apresentados, algumas das resoluções são divulgadas na forma de artigos em publicações científicas reconhecidas mundialmente como, por exemplo, no European Jornal of Physics.
Os alunos do Colégio Objetivo prepararam-se para a disputa desde o início do ano letivo. Para Ronaldo Fogo, professor responsável pelas aulas especiais de Física do Objetivo, o torneio desenvolve múltiplas habilidades, como construção de protótipos, análise de dados experimentais, confecção de gráficos e tabelas explicativas, pesquisa na internet – que é em inglês – domínio de técnicas de laboratório, apresentação oral do trabalho e preparação para arguição dos jurados e debates, que implicam no amplo domínio da Física. “São muitas exigências. Pela dificuldade dos problemas e das apresentações, a atuação do Brasil foi fantástica. O IYPT é muito complexo e extremamente difícil. E ainda há de se considerar que os debates são inteiramente na língua inglesa. Essa conquista coloca de forma definitiva o País entre os melhores do mundo no que diz respeito às olimpíadas científicas”, afirma o professor.
A classificação para a China
A conquista da medalha de prata na fase nacional (IYPT Brasil) garantiu a classificação do aluno do Objetivo na edição internacional. A fase nacional ocorreu na UNIP, campus Cidade Universitária/Marginal Pinheiros, no mês de abril, com a presença de vinte equipes classificadas, oriundas de vários estados brasileiros. Pela regra, ganhadores de ouro e prata das cinco melhores equipes classificam-se para o Torneio Internacional.
Para que as vinte equipes chegassem à IYPT Brasil, primeiramente enviaram relatórios científicos, contendo a resolução de cinco de dezessete problemas em Física. As soluções foram avaliadas por um júri, que levou em conta os conceitos físicos e as teorias utilizadas, a metodologia experimental e a análise dos resultados. Os melhores relatórios classificaram as vinte equipes que, na UNIP, resolveram e debateram alguns dos problemas nos Physics Fights (PFs).
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