Na Rússia, Brasil conquista ouro e prata e o troféu de 3ª melhor equipe do mundo em Economia​

Dois alunos do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, compondo equipe com mais três estudantes de escolas públicas e privadas, destacaram o Brasil na Olimpíada Internacional de Economia.  Organizada pela High School Economics, que tem um dos 200 melhores cursos de Economia do mundo, a comissão avaliadora era formada, entre outros, por professores de Harvard, como Eric Maskin – líder do comitê da olimpíada e prêmio Nobel em Economia (2007) –, além do ministro da Economia e Desenvolvimento da Rússia Azer Talybov.

Dois alunos do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, junto com outros três estudantes, saíram louvados da Olimpíada Internacional de Economia (IEO – International Economics Olympiad). Marcio Akira Imanishi de Moraes conquistou medalha de ouro, enquanto Henrique Lasevicius, a prata. Pelo excelente desempenho, o grupo conquistou o troféu de 3ª melhor equipe do mundo.

Voltada para estudantes do Ensino Médio, a IEO foi realizada pela primeira vez, de 14 a 22 de setembro, em Moscou, na Rússia, reunindo 15 equipes de 13 países, incluindo o Brasil. O resultado final da IEO classificou, em primeiro lugar geral, a Letônia; em segundo, a Rússia; e, em terceiro, o Brasil, com empate técnico com o Cazaquistão.

Motivados pelo interesse na área, Márcio e Henrique contam que a preparação para o torneio internacional ocorreu por meio da Olimpíada Brasileira de Economia, a OBECON, também estreante. “Não tínhamos nenhuma referência, não conhecíamos ninguém que já tivesse feito, então, estudamos com base no edital da OBECON, explica Henrique. Na OBECON, os dois foram medalhistas de ouro, sagrando excelente desempenho e, por isso, indicados para o time do Brasil na IEO.

Para a primeira fase classificatória da OBECON, Márcio e Henrique estudaram conceitos básicos de Micro e Macroeconomia, Educação Financeira e Comportamental, além de História Econômica. As provas foram aplicadas em duas fases: a primeira em maio e a última, em junho.

Na Rússia, a disputa foi contra a Áustria, Espanha, Indonésia, Irlanda, Letônia, Malásia, Myanmar, Nova Zelândia, Rússia, Suíça, o Cazaquistão e os EUA.

Os dias de provas foram divididos em três fases: a primeira sobre planejamento financeiro pessoal; a segunda, sobre teoria econômica; e a última, um business case, realizado em grupo pelos brasileiros. “Fizemos uma apresentação com Powerpoint, mostrando como seria um banco para o público jovem. Tivemos que fazer projeções de lucro, crescimento e desenvolver um produto fictício”, explica Henrique.

A organizadora da olimpíada foi a High School Economics (HSE), uma das escolas mais respeitadas da Rússia e a responsável pelo curso de Economia listado no ranking dos 200 melhores do mundo, com patrocínio do Sberbank, o principal banco do país. A comissão julgadora foi composta por estudiosos e professores de universidades renomadas, como Harvard (como Eric Maskin – líder do comitê da olimpíada e prêmio Nobel em Ciências Econômicas), Boston University e Michigan State University, além do ministro da Economia e Desenvolvimento da Rússia, Azer Talybov.

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