O circo

Estripulias de palhaços, malabarismos, mágicas, olhares surpresos e gargalhadas fazem parte de um universo fantástico chamado “circo”.

As mais antigas referências às artes circenses vêm de pinturas chinesas datadas de cinco mil anos, que mostram contorcionistas, equilibristas e acrobatas. No Egito, foram encontradas representações datadas de 2.500 a.C..

Os romanos também tiveram sua participação. Foram eles que construíram os primeiros locais onde os espetáculos podiam ser vistos por multidões, tal como o Coliseu, concluído em 90 d.C.. Nesse imenso anfiteatro, eram apresentados combates de gladiadores, lutas de homens contra animais ferozes e até das próprias feras entre si, fazendo com que diminuísse o interesse dos espectadores por espetáculos genuinamente circenses.

O circo reapareceu na Europa por volta do século XII, sob a forma de exibições modestas, individuais ou de pequenos grupos ambulantes, conhecidos pelo nome de “saltimbancos”.

No século XVIII, o inglês Philip Astley apresentou, em seu país natal, um espetáculo de cavalos, intercalando as cenas com atores, mágicos, saltadores e um palhaço, lançando as bases dos circos modernos, como os que conhecemos hoje, com direito a picadeiro e rufar de tambores.

No Brasil, os primeiros circos organizaram-se na segunda metade do século XVIII e, 100 anos depois, as primeiras companhias estrangeiras começaram a visitar o País.

Piolim e Arrelia, dois palhaços geniais

Piolim e Arrelia, dois dos maiores palhaços brasileiros, começaram suas carreiras por acaso, como substitutos, e nunca mais largaram o ofício.

Piolim tinha só oito anos e apresentava vários números no circo de seu pai – o Circo Americano. Um belo dia, o garotinho teve que se passar por um palhaço e, de tanto talento, arrancou risos e mais risos da plateia.

Arrelia começou um pouco mais tarde: aos nove anos, como acrobata. Aos 17, fez sua primeira exibição como palhaço. Ele se tornou nacionalmente conhecido por ser o primeiro palhaço a aparecer na televisão brasileira. Vem de Arrelia e de um de seus parceiros na arte do riso, o Pimentinha, o famoso cumprimento:

– Como vai? Como vai? Como vai?
– Muito bem, muito bem, bem, bem. 

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