OPF: melhor nota do Ensino Médio

Vitor Daisuke Tamae, aluno da 3ª série do Ensino Médio do Colégio Objetivo Integrado, tem muito o que comemorar. Medalhista de ouro na OPF, conquistou também a medalha César Lattes, premiação de melhor nota geral do Ensino Médio. Nas provas, o estudante obteve 95,5 pontos.

Tamae ressalta que aprendeu a gostar de Física e que ainda não definiu o que irá cursar na faculdade. “No momento estou em dúvida entre Engenharia e Ciência da Computação. Almejo fazer algo pelo qual possa ser lembrado nesse mundo e conhecê-lo de ponta a ponta.”

BICO: Qual foi a competição que mais marcou sua trajetória em participações em olimpíadas científicas?

Vitor Tamae: Sem dúvida alguma o International Young Physicists Tournament (IYPT), na Rússia, ano passado, pelo impacto de conhecer um novo país e pessoas de todo o mundo com perspectivas diferentes sobre a Física.

BICO: O que achou das provas da OPF?

Vitor Tamae: A prova da OPF não tem conteúdo delimitado como a OBF, o que torna sua preparação mais difícil. Porém, sua prova teórica não possui grande nível de dificuldade em relação à olimpíada brasileira, o que faz com que redobremos a atenção na hora de conferir as questões. Já a prova experimental exige criatividade por parte do aluno. A exemplo disso, ano passado foi fornecido um barbante apenas para me­dirmos a altura que bolas chegavam após pingar no chão.

BICO: O que achou do seu desempenho – melhor aluno do Ensino Médio?

Vitor Tamae: Embora me sinta honrado com o título, reconheço que a busca pelo conhecimento não possui fim. Sei de minhas fraquezas e continuarei estudando para que sumam. Apesar de a nota tentar parametrizar o nosso conhecimento, uma nota 10 ou próxima disso não indica que o aluno chegou ao maior patamar possível.

BICO: Qual sua matéria predileta?

Vitor Tamae: Física. Aprendi a gostar a partir do momento em que vi o quão perfeita a gênese do universo que conhecemos é do ponto de vista matemático. Além disso, sou bem questionador, encontrar justificativas para as coisas está intrinsecamente ligado a mim. Gosto também de praticar contas no Soroban (ábaco japonês) e de aprender línguas.

BICO: Como foi sua preparação para as provas? Comente sobre sua rotina de estudos.

Vitor Tamae: O Objetivo formou a base do meu conhecimento em Física, mas aos poucos fui ganhando independência e discernimento sobre o que eu deveria melhorar para solidificar o conteúdo que eu sabia e abranger o que não havia visto. Principalmente durante as preparações para outras olimpíadas como o IYPT.

BICO: Acredita que a participação em olimpíadas colaborará no seu resultado no vestibular?

Vitor Tamae: Claramente. Ter facilidade em matérias exatas me dá tempo de me concentrar em matérias nas quais possuo certa dificuldade. Os resultados até o momento têm mostrado uma melhora crescente nos simulados.

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