Paulo Henrique dos Santos Silva é aprovado no Massachusetts Institute of Technology (MIT)
Com currículo invejável, Paulo Henrique dos Santos Silva, 18 anos, tem motivos para comemorar. O ex-aluno do Colégio Objetivo Integrado foi admitido no Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Cambridge (EUA), um dos principais centros de estudo e pesquisa em Ciências, Engenharia e Tecnologia do mundo. Paulo Henrique pretende cursar Engenharia Elétrica e Ciência da Computação.
“Resolvi aplicar para o MIT pelas inúmeras oportunidades que oferece aos seus alunos e pelas portas que se abrem após a graduação. Terei ao meu lado alguns dos estudantes mais brilhantes do mundo e poderei aprender e trabalhar com eles em projetos”, afirma Paulo.
Para chegar ao MIT, Paulo passou por um rigoroso processo. A coleção de mais de duas dezenas de medalhas, em diferentes competições científicas, possivelmente chamou a
atenção dos avaliadores. Suas duas últimas premiações internacionais foram as medalhas de ouro e prats, em 2023, nos mundiais de Astronomia e Astrofísica (IOAA), na Polônia, e de Física (IPhO), no Japão. “Agradeço muito a todos os professores do Objetivo que me ajudaram nessas conquistas, porque sem elas provavelmente não conseguiria ser admitido.”
A fama de estudante aplicado é conhecida por todos. Paulo Henrique também foi aprovado nos cursos de Engenharia Elétrica na USP, por meio do processo seletivo tradicional, e na Unicamp, por meio de vagas olímpicas.
“Li no site do Objetivo a notícia dos alunos Guilhermo Cutrim e Caio Siqueira, que haviam sido aceitos no MIT em anos anteriores e cuja principal atividade extracurricular no Ensino Médio foram as olimpíadas de Física. A partir de então, comecei a enxergar esses torneios como uma forma de demonstrar que eu estava academicamente preparado para estudar no MIT. Ir para um lugar que atrai tantas mentes brilhantes tornou-se meu sonho também”, afirma.
Agora, é a vez de Paulo Henrique falar sobre sua linda trajetória de empenho e dedicação aos estudos. O Portal Objetivo traz aos leitores um pouco de sua história. Acompanhe a entrevista.
– Por que resolveu aplicar para o MIT?
Paulo Henrique: Resolvi aplicar para o MIT porque é uma das melhores universidades do mundo para estudar Engenharia e Ciências em geral. Fui atraído pelo comprometimento que o MIT tem em preparar seus alunos para que sejam inovadores e busquem soluções criativas aos problemas que enfrentamos hoje em dia, através do desenvolvimento de tecnologias. Lá, também terei acesso a professores renomados, que contribuíram tanto para suas áreas a ponto de ganhar um prêmio Nobel, por exemplo.
– Como é o processo? Há várias fases?
Paulo Henrique: Como o processo de admissão nas universidades dos EUA é mais holístico do que no Brasil, são exigidos vários materiais que revelam diferentes aspectos da vida do aluno, não apenas seu desempenho acadêmico. Primeiramente, o aluno deve fazer o “ENEM americano”, que é o SAT, um teste padronizado que avalia raciocínio lógico e interpretação de texto em questões de Matemática e Inglês. É necessário também fazer um teste de proficiência em Inglês, TOEFL ou Duolingo, e o aluno deve enviar seu histórico escolar e cartas de recomendação de seus professores. Saindo da parte acadêmica, são muito importantes as atividades extracurriculares, ou seja, o que o aluno faz fora da sala de aula. Ainda, são requisitadas várias redações, sete no caso do MIT, com propostas bem definidas, que buscam avaliar diferentes partes da vida do aplicante.
– Quais são as suas expectativas para esse seu novo desafio?
Paulo Henrique: Será muito desafiador morar longe da minha família e me adaptar a comidas, clima e cultura diferentes. Sei que manter um bom desempenho acadêmico no MIT também será difícil, embora eu já esteja acostumado a me desafiar academicamente por conta das olimpíadas. Estou muito animado pelas inúmeras oportunidades que eu só encontraria em um lugar como o MIT, incluindo a de conhecer pessoas geniais que no futuro vão utilizar seu conhecimento para mudar o mundo.
– Quais conselhos daria para quem deseja ingressar em uma universidade internacional?
Paulo Henrique: Eu aconselharia aos alunos se informar o mais rápido possível sobre como funciona o processo de aplicação, que é diferente dependendo do país onde a universidade se localiza. Para isso, eles podem entrar em contato com a Orientação Internacional do Objetivo, que guia os alunos durante todas as etapas do processo. Também é importante ir nas palestras informativas oferecidas pela Orientação Internacional e pesquisar sobre as universidades no exterior que o atraem. Então, para quem deseja ingressar em uma universidade dos EUA, é importante fazer atividades extracurriculares que tenham sentido com o que você almeja profissionalmente. Para citar alguns exemplos, muitos aplicantes de exatas participam de olimpíadas e fazem Iniciação Científica, enquanto vários alunos de Humanas participam de simulações da ONU.
– Qual a participação do Objetivo em seu ingresso?
Paulo Henrique: O Objetivo foi fundamental para a minha admissão por vários motivos. Agradeço muito a todos os professores que me ajudaram a conquistar medalhas nas olimpíadas. Agradeço especialmente aos professores Christian Focking, Danilo Rodrigues e Júlio Klafke, por terem escrito minhas cartas de recomendação. A Orientação Internacional também foi muito importante, me apoiando desde o início da aplicação na escrita das minhas redações, descrição das atividades, informações acadêmicas, entre outros processos.
– A que você deve sua admissão no MIT? Suas medalhas foram importantes?
Paulo Henrique: Como é um processo holístico, é muito difícil escolher um único fator que tenha sido responsável pela minha admissão. Porém, acredito que foram as minhas medalhas que mostraram para os oficiais de admissão que estou academicamente preparado para estudar em um lugar tão desafiador como o MIT. Também acredito que a minha participação em projetos que visam democratizar o acesso ao conhecimento olímpico no Brasil, tais como a escrita do e-book gratuito de Astronomia Apostila Magna e a organização da Olimpíada Brasileira Online de Astronomia (OBOA), foi importante para mostrar que eu estava disposto a utilizar meu conhecimento para gerar impacto social.
– Qual a fórmula para ser um bom aluno? Dedicação, família…?
Paulo Henrique: Desde cedo meus pais me motivaram a me dedicar à escola. Ter uma família que sempre me apoiou nos estudos foi o pilar para que eu chegasse até aqui. Além disso, ter a disciplina de tirar uma boa parte do meu tempo livre para estudar, seja para a escola seja para as olimpíadas, me ajudou a ter um bom desempenho acadêmico. Por exemplo, mesmo quando estava no ônibus para a escola, onde não conseguia abrir um caderno para escrever, eu lia livros no meu celular. Ter ótimos professores e gostar da matéria que eu estudava também me motivaram a ir mais longe nos meus estudos.
– Dê uma dica de estudo para os alunos que desejam seguir o seu caminho.
Paulo Henrique: Para aqueles que também desejam participar das olimpíadas científicas, minha dica principal seria se envolver no maior número possível de competições. Assim, você poderá identificar uma ou duas matérias com as quais mais se identifica. A partir daí eu recomendaria focar apenas nessas olimpíadas e montar uma rotina de estudos diária para que você possa se dedicar a essas matérias, reservando algum tempo também para descansar ou praticar algum hobby. Também é importante assistir às aulas de olimpíadas fornecidas pelo Objetivo e formar amigos que estejam participando dessas competições, de modo que possam se ajudar nos estudos tirando dúvidas um com o outro.
Matrículas abertas!
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