Rafael Parpinel conquista bronze na Olimpíada Internacional de Astronomia

Muito empenho e estudo levaram Rafael Parpinel Cavina, aluno da 2ª série do Ensino Médio do Objetivo Paulista, a conquistar medalha de bronze na 12ª Olimpíada Internacional de Astronomia 2007, realizada na Ucrânia.   
O aluno garantiu sua participação no mundial após ganhar medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Astronomia, no ano passado. Na competição, cerca de 60 estudantes foram selecionados. Depois de realizar duas provas, Rafael Parpinel foi um dos cinco estudantes a fazer parte da delegação brasileira, que representou o País no exterior. 
A Internacional de Astronomia foi disputada por 21 países, totalizando 119 participantes. As provas foram aplicadas em duas fases: observação, que consistia em reconhecer estrelas, constelações e outros astros a olho nu, e prova prática, na qual foi exigida análise de gráficos e tabelas, testando a agilidade de cada aluno.
Essa foi a primeira viagem de Rafael ao exterior. Ele conta que, além da importante conquista, o contato com outras culturas foi inesquecível. “É fantástico viajar para um país diferente do nosso, interagir com povos de diversas partes do mundo e fazer novas amizades. Não só de Astronomia, foi uma lição também de História e Geografia: ver com os próprios olhos e até vivenciar situações que tornam nítidos os efeitos da Guerra Fria e os resquícios do antigo socialismo, que ainda estão presentes por lá, foi muito proveitoso para minha vida acadêmica.”
O estudante tem em seu currículo importantes conquistas, entre elas medalha de ouro na Olimpíada Brasileira de Física e de Ciências e prata na Olimpíada Internacional Júnior de Ciências, realizadas em 2006; prata na Paulista de Química e na Paulista de Matemática e ouro na Brasileira de Robótica, conquistadas em 2007.
“Participar desses campeonatos faz que eu desenvolva o interesse pelas matérias, além de me ajudar no vestibular e estimular um número maior de pessoas a investirem em pesquisa e ciência. A Olimpíada de Astronomia, em particular, estimula a interdisciplinaridade, pois avalia a capacidade que o estudante tem de relacionar os diferentes conteúdos que aprende.”