Rafael Parpinel e Guilherme Victal representarão o Brasil na Internacional de Física 2008, no Vietnã

Ansiedade, alegria e satisfação resumem os sentimentos dos estudantes Rafael Parpinel e Guilherme Victal, que participarão da 39ª International Physics Olympiad (IPhO). Eles estão entre os cinco integrantes da equipe que representará o Brasil de 20 a 29 de julho, no Vietnã. Para alcançar tal resultado, desde 2006 os alunos do Objetivo vinham se submetendo a uma rígida bateria de exames que exigiu muito empenho e determinação.
Mais de 70 países participarão do evento, voltado a alunos do Ensino Médio e considerado o mais desafiador entre todas as olimpíadas científicas. “A IPhO é a mais difícil das olimpíadas científicas existentes no mundo. Nada se compara a ela em grau de dificuldade”, ressalta o coordenador dos cursos especiais de Física do Objetivo, professor Ronaldo Fogo.

Escolha dos participantes
No Brasil, a seleção da equipe de estudantes para as competições internacionais é feita por meio da Olimpíada Brasileira de Física (OBF). Todo ano são selecionados os 40 melhores da OBF, os quais passam por um rigoroso processo de seleção. Os 13 estudantes com melhor desempenho nessas seletivas passam novamente por avaliações com maior grau de dificuldade. Nessa fase, são escolhidos os cinco que representarão o País no exterior. Em 2008, o aluno do Objetivo Paulista Rafael Parpinel foi o aluno com a maior pontuação na seletiva realizada no campus da USP São Carlos.
Rafael não somente coleciona medalhas em competições nacionais como também foi premiado em outras olimpíadas internacionais: a International Junior Science Olympiad, em 2006, na qual conquistou medalha de prata, e a International Astronomy Olympiad, realizada na Ucrânia em 2007, que lhe rendeu o bronze. Além da IPhO, outro desafio será a participação na International Olympiad on Astronomy and Astrophysics (IOAA), na Indonésia. “Se há algo que acho que precisa ser mostrado lá fora, é que o Brasil pode ser um país de gente competente e séria. Farei o meu melhor”, declara Rafael.
Outro colecionador de títulos nacionais e estaduais, Guilherme Victal participará pela primeira vez de uma competição internacional. “Espero estar tão bem preparado quanto puder para representar o Brasil no Vietnã”, diz o estudante, que não esconde a ansiedade e a preocupação em estudar ainda mais nessa fase.

Comprometimento e dedicação
Ronaldo Fogo não consegue esconder o orgulho pela conquista desses estudantes. “Este ano, nós do Objetivo temos muito que comemorar, pois teremos dois alunos na equipe de cinco que representará o País. Esse fato é inédito para as escolas do Estado de São Paulo, e, no Brasil, estamos no grupo seletíssimo de duas escolas que conseguiram tão grande façanha.”
É preciso ser muito comprometido e dedicado para se chegar a uma competição como esta. Para isso, o Colégio Objetivo não mede esforços. Os alunos têm aulas especiais totalmente focadas nas olimpíadas científicas. “As aulas são diferenciadas, abrangendo conteúdos vistos nos dois primeiros anos de um curso universitário de Física. Há também a parte prática realizada em laboratório, na qual os alunos aprendem a lidar com a aparelhagem específica, a construção de gráficos e tabelas e a apresentação de resultados”, explica Ronaldo Fogo.
“São dois meninos muito especiais, em vários sentidos. Os dois estão entre os dez mais brilhantes alunos que já tive nestes 20 anos de magistério”, comenta o professor, que ainda detalha: “O Rafael é extremamente focado e, uma vez estabelecida uma meta, ele faz de tudo, como estudar 10 horas por dia, para conseguir atingi-la. O Guilherme é extremamente disciplinado, consegue, em curto intervalo de tempo, absorver conteúdos que para a maioria das pessoas levaria muito tempo.”
A contribuição do Objetivo para essas conquistas não foi esquecida por Guilherme: “Foram importantes a preparação, o apoio e o incentivo oferecidos pelo Colégio para que chegássemos até aqui”, diz. Rafael concorda, já que, segundo ele, o Objetivo foi fundamental nesse processo: “O Colégio deu todo suporte. Aulas, professores e livros nos deram condições para que estudássemos muito bem. Criou-se um ambiente muito agradável e produtivo, além de os professores nos incentivarem e ajudarem em nossos pontos fracos”, diz Parpinel.

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